Consultar uma cartomante é considerado uma mulherice. Até mesmo nosso divino Machado de Assis começa seu conto, “A Cartomante”, tratando a ida da personagem feminina a uma cigana que lia a sorte pelas cartas de baralho como uma besteira. Mas depois ele “se rende” e leva o amante da moça também a mesma adivinha. O fim do conto eu não vou dizer para que desejem ler/reler.
As mulheres (e muitos homens também) sempre adoraram os caminhos da adivinhação, tanto que muitas estudaram/estudam o tarô e sabem jogá-lo. Valentina é uma dessas pessoas. Aliás, amigas, irmãs e filha a solicitam também para as cartas. E é mesmo uma mulherice só: no geral querem saber de amores, traições, trabalho e por aí vai. Mas os romances ainda lideram a lista.
Muitas vezes as mulheres para quem joga a encontram depois e falam que ela acertou, porém Valentina geralmente não se lembra das histórias, pois ficaria doida com tantas confusões. Mas que é uma delícia, é… Trocar segredos, indicar caminhos, deixar vir à luz o que aquelas figuras nas cartas podem revelar é mesmo muito gostoso; um aproximação muito feminina.
Verdade ou não, o tarô parece ser uma prática dos que querem saber do futuro ou se estão fazendo o melhor do seu presente. “As cartas não mentem jamais!”, será? Bem, como diz uma das amigas de Valentina, Maria, “o tarô é uma brincadeira que eu gosto de levar a sério”.
hahaha eu tb já fiz curso! De adivinhação mesmo nada, de autoconhecimento, muito!
SANDRINHA, EU TAMBÉM ACHO QUE O MELHOR DO TARÔ É A POSSIBILIDADE DE SE AUTOCONHECER. VC DISSE TUDO! PARA QUEM JOGA TARÔ, ENTÃO, É SER A PESSOA MAIS BENEFICIADA.
Eu Adóóóroooo!!!
Eu também adoooorooo!!! Nada como um tarozinho.