Não podia ver ninguém sozinho, especialmente uma mulher. Dava um jeito de apresentar pessoas, mas para se casarem.
Certa vez soube de dois jovens que queriam muito se casar (ele era negro e ela branca – loura e olhos azuis), mas as famílias não tolerariam. Sensibilizada, procurou o padre da igrejinha do bairro, contou a história, arrumou o vestido, fez o bolo, viu quem poderia servir champanhe, ajudou a encontrar o apartamentinho singelo e… Pronto! Casaram-se como Romeu e Julieta, escondidos.
Sim, essa é uma mulherice muito interessante: ser casamenteira; ajudar a formar uniões da ordem do impossível. Mas, quem é ela?
Uma mulher italiana que ficou viúva muito cedo, aos 30 anos com 4 filhos pequenos, cidade de Tubarão/SC/Brasil. Porém, uma dia, já com seus 63 anos, decidiu que chegara a hora de se casar novamente com seu namorado, também da mesma idade. E assim foi. Comunicou aos filhos e arrumou toda a festa: flores na igrejinha do bairro (aquela em que casaram os jovens), pagens com alianças, véu e grinalda, banda, bolo de 5 andares, cascata de taças!
Mulheres casamenteiras são do grupo das agregadoras, aliás, outra mulherice muito nobre. Fica esse tema para uma outra história…
(Imagem: linhapopular.com.br)
Q bonito!
Bonito como nós mulheres somos as cuidadoras da humanidade.