Marisa vivia no interior. Quando vinha para o Rio de Janeiro, geralmente era para ir ao médico, daí aproveitava para ver a família.
Um dia, em pleno bairro de Ipanema, já na sala de espera do médico, o marido disse que vira uma atriz famosa, mas não contou na hora, pois senão seria aquela loucura com ela pedindo autografo, tirando fotografia, já que adorava falar com artista e mostrar na sua cidade.
Quando saíram do médico ela, de longe, avistou uma mulher loura e teve certeza de que era uma atriz famosa, pois a reconheceu no ato. Como caminhava à frente do marido, pensava com seus botões: “Ah! Eu vou bem falar com essa artista! Marco Antônio (o marido) está atrás de mim, nem vai ver que ela é uma atriz. Ai! Vou falar com ela”!
E lá ia ela toda serequequé, até que quando chegou perto e disse “Com licença…”, e a mulher a mirou, viu que era sua irmã! “Teca!!! É você?!”, num misto de decepção com alegria.
O marido, ao saber da história, mandou uma homice: “Bem feito! Eu não disse que você só vive pagando mico por causa de artista”? “Ah! Me deixa, Marco Antônio”!