Ela não dorme se não pegar seu violão e tocá-lo um pouco. Como uma canção de ninar, cada acorde ressoa desligando um a um, seus plugs e botões. Prefere as madrugadas, quando o silêncio deixa o violão cantar ou chorar para o seu coração agitado, que bateu a mil durante o dia, com seu corre-corre.
Muitos devem achar que se trata de uma solitária, mas aqui não é o caso. Ela apenas é uma mulher que precisa ficar consigo mesma, nem que seja por alguns minutos à noite. Não toca para ninguém, não precisa se mostrar. Basta ouvir o que cada encontro com seu violão, a noite pode lhe sussurrar, lembrando-lhe que sobreviveu a mais um dia de missões cumpridas, mais um dia que merece um brinde: de cordas e batidas de um coração, enfim, que precisa desacelerar.
Ângela, é seu nome. Quem olha para ela não consegue imaginar que seu corpo atlético (jogou vôlei dos 10 aos 23 anos) é capaz de buscar sossego e paz de madrugada, apenas com um violão. E ela mesma.
Que mulherice é essa? A de uma mulher vibrante durante o dia, mas que busca, no silêncio da madrugada, um azul que se espalhe saindo de dentro de seu violão.
(Ângela vive em Aracruz, ES. Essa história é verídica)
(Imagem:cinematicabr.blogspot.com)
Claudinha querida!
Agora meu segredo foi desvendado….
Fiquei muito feliz !
Sua mulherice encanta a todas nós.
Bjs de mulherices, rsrsrsrs
POIS É, ANGELA. VIVO EM BUSCA DE MULHERICES, E HÁ MUITAS ORIGINAIS, COMO A SUA. É PRECISO COMPARTILHAR, ESPECIALMENTE, O FATO DE UMA MULHER SER FELIZ NA COMPANHIA DE UM VIOLÃO. ADOREI SUA HISTÓRIA, HOJE ELA FAZ PARTE DO ROL DO MULHERICES.
Q bonito!
QUANDO A PRÓPRIA CONTOU, ACHEI QUE ERA UMA MULHERICE DIGNA DE REGISTRO. BONITO, MESMO.